Pela fresta vai entrando
Nem despista e entra assombrando
Vai procurando a gente
E tem preferência pelo nariz, mão e dente.
Sempre fica uma brechinha na janela
Que ninguém encontra a fresta
Aí ele entra e sopra, gelado e fino
Tocando os pés como formiga na floresta.
Talvez alguém consiga explicar
O porque desse vento frio querer entrar
Saberá ele que lá fora
Será livre como os pássaros sem gaiola?