quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ACRÓSTICO LORENZO


Lembro o dia do nascimento
Ontem parece aquele momento
Rezei, orei, emocionei
E o choro escutei.
Não me recordo de maior emoção
Zombei até da escuridão
O meu filho, meu amorzão!

Brilhou no universo uma nova luz
Iluminando toda nação
Criando em nosso mundo
Alma nova e diversão
Logo veio o choro e também xixi no chão
Homem já nasce assim
Ontem e hoje, porquê não!

Dádiva maior recebi
Os melhores sonhos vivi
Sou hoje melhor que nasci

Santo, Santo do Senhor
Abençoe sempre meu amor
Nunca o abandone sozinho
Trate sempre sua dor
Ouça suas orações
Seja sempre seu zelador

Longa vida te desejo
Ousadia e decisão
Pensamentos positivos
Especiais momentos proporcionarão
Seja sempre feliz, eis aí sua missão.


Kátia Bicalho -19/07/13

domingo, 20 de outubro de 2013

Jogo do Galo



Jogo do Galo
Primeiro uma oração
Apita o juiz
E haja coração.

Quase gol do adversário
Vontade de ir dormir
Deitada não vem o sono
Fica um eterno ir e vir.

Médico agora só dermatologista
Porquê quem é do Galo
Não precisa de cardiologista
É o que sempre falo.

Amanhã imagino o diário
Todos os comentários
Mas no trabalho a rotina
Não permite inventário.


Kátia Bicalho– 19/07/13

Jabulaaaaaaani!


Botei a bola na sacola
E entreguei para meu filhote.
-É ovo. Carregue com cuidado.
E ele apalpando a sacola diz:
-Ah é ovo! Ovo?
Isso é uma bola. Bola?
Bola! Bola ! Bola!

O sorriso estampado no rosto
Valeu toda manobra
Para buscar a bola sumida
Na  mata do parque em obra.


Kátia Bicalho- 27/08/13

Amor, Amor.



Amor, amor
Paixão, paixão
Roda viva, vida roda
De volta a confusão.

Fica, fica
Vai, vai
Volta e liga
Samba e cai.

Quem espera não alcança
Quem busca pode encontrar
Mas quem senta e espera
Grande raiz vai criar.




Kátia Bicalho– 19/07/2013

Amor a vista, Não



Já fiz até promessa
Pus bilhete no sapato
Fui à missa e congado
Mas nada de arrumar namorado.

A plástica perfeita
Caminhada e esteira
Suando como uma panela
Para manter a silhueta.

Doce ilusão, esta caçação
Pois namorado tá difícil
Até as mais moças e bonitas
Estão nesta embromação.

Se ficar em casa não vai encontrar
Campainha o amor não bate não
Mas quando anima e sai
Não acha nada não.

Ladainha já rezei
Toda aquela oração
Vou esperar sentada
Alguém vai encontrar meu coração.

Kátia Bicalho -25/07/13

Dri


Lá atrás daquela serra
Passa boi, passa boiada
Também passa moreninha
De cabelo cacheado.

A morena faceira
Por aqui passou também
Com sua alegria explosiva
Tratando todos bem.

Não sei se é justo ou injusto
Mas sua saída não nos faz melhor
Com jeitinho de menina
Transforma tudo ao seu redor.

Sua rápida passagem
Tão veloz como um furacão
Vai deixar marcas profundas
Em nosso coração.

Isto é apenas um início
De uma grande história
Pois essa guerreira vai longe
E isso não demora!


Kátia Bicalho – 10/10/13

Cidade Natal



A cidade vai mudando devagar
Os velhos conhecidos demoro encontrar
Alguns ainda me lembro
Outros, melhor perguntar.

Muitos notam minha ausência
Dizem que sumi, não apareço por cá
Mas os dias vão passando
E me apresso em retornar.

No meio do caminho,
Fiquei a vagar:
Não me sinto mais daqui
Nem me encontro nos ares de lá.


Kátia Bicalho . 29/07/13

Meu Violão, Meu Amigo

Meu violão, coitado
Fica em casa jogado
Como se fosse alguém
Sendo feito de gato e sapato.

Não parece aquele companheiro
Que sempre ficava comigo
O rei das rodas de viola
Hoje parece um mendigo.

Nem mesmo o grande mestre Freud
Já curou na vida tantos bodes
E, mesmo envelhecido, parado e esquecido
Me espera, como faz um melhor amigo.

Kátia Bicalho - 18/10/13

domingo, 6 de outubro de 2013

Cigarra e Formiga


Magra, magra, como uma lombriga
Mas trabalha com muita garra
Por isso digo que é formiga
Quando canta parece uma cigarra.

Tecla teclas
Parece marreco
Mas sua clave de Sol
É mesmo o Teco.

Mundo pequeno ,
Distante da vista
Viaja e anda
Como um alpinista.

Filha dedicada
Muitas vezes protetora
Está se aposentando
Pra cuidar da genitora.

Mãe perfeita
Parece uma muralha
Sai daqui
Pra cuidar dos filhotes na Austrália.


No trabalho presença forte
Confiamos sem medo
Sempre competente resolve
Os problemas com muito zelo.

Querida colega, Denisy
Com muita emoção
Despedimos de você aqui
Mas continuará em nosso coração.


Kátia Bicalho–19/07/2013

Fala


Falar falar falar
Eu quero falar
Dizer o que não sinto
E minha voz escutar.

Quero parar de falar
E depois recomeçar
Com um som diferente
Para atenção prestar.


Kátia Bicalho – 01/08/13

Escrever


Escrever é assim
Vem da alma ,vem do coração
Ás vezes de lugar nenhum
São palavras em profusão.

Saem com um gosto, ou desgosto
Rimar para ajustar a canção
Combinar tão perfeitamente
Como manteiga no pão.



Kátia Bicalho – 01/09/13

Raiva


Raiva vira sapo
Que a gente engole pensando que é mel
Mas quando a carne digere
Vira uma poção concentrada de fel.

Fel que arde e queima
Nem erva nem água pura cura
Rasgando a alma ferida vira
Num belo dia tudo supura.


Kátia Bicalho – 03/09/13

Laços Eternos


Existem alguns casais
Para sempre juntos vão ficar
Tem tanto entrosamento
Que gostamos de citar.

O príncipe e a princesa,
O pão de queijo e o café,
A casa e o botão,
Futebol e Pelé.

O pé torto e o sapato velho,
Café com leite e broa,
A viola e o violeiro,
Que linda canção entoa.

Namorados e lua cheia,
Pizza com guaraná,
O seu João e a dona Maria,
Logo vão se casar.

Para a melhor dupla escolher
Teve votação na cidade,
Foram a manteiga e o pão
Eleitos por unanimidade.


Kátia Bicalho – 11/09/13

Pão Nosso


O café nosso de cada dia
Tomamos na padaria
Logo ao amanhecer
E antes da Ave Maria.

Vai dando água na boca
O cheiro do pão assado
Esperamos impaciente
O café ser coado.

Pelo gostoso pão quentinho
A manteiga se derrete
E fica toda cremosa
Quando encontra a baguete.

Alimento de toda hora
O pão é fonte de energia
Além de matar a fome
Nos traz grande alegria.


Kátia Bicalho – 11/09/13