domingo, 6 de outubro de 2013

Raiva


Raiva vira sapo
Que a gente engole pensando que é mel
Mas quando a carne digere
Vira uma poção concentrada de fel.

Fel que arde e queima
Nem erva nem água pura cura
Rasgando a alma ferida vira
Num belo dia tudo supura.


Kátia Bicalho – 03/09/13

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