Lágrima que escorre
No choro escondido
Pranto de comoção
Que balança o corpo compulsivo.
Lágrima que não retorna
E vai sem dizer a que veio
Gota de sal de verdade
Gosto morno de saudade.
Ainda resta uma lágrima retida
Que não escorreu pela face
Que olhou para o futuro
E se viu ali distraída no face.
Lágrima que seca com o tempo
Que calcifica enquanto pensa
Será que sobreviverá algum sentimento
Haverá alguém para dar um papel ou um lenço?
Kátia Bicalho - 14/09/2015
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