Ainda tenho a poesia
Criada e musicada para mim
Lendo a folha amarela do meu caderno de música
Tento não pensar no seu fim.
Me vem à mente seus lindos olhos verdes
O cabelo no corte tradicional perfeito
O sorriso franco de menino maroto
E a gargalhada solta balançando o peito.
A linda voz ainda ecoa nos meus ouvidos
Como também os límpidos acordes do violão
A saudade aperta os olhos e o coração
E a lágrima presa, há tempos, rola livre pelo chão.
Kátia Bicalho – 27/11/2015
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