sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Água do rio Sucuri

Água que corre cristalina
Que segue a mesma linha
Às vezes desvia para a beira
Mas retorna como à procura de uma parceira.

Água que sacia a sede e acalma
De temperatura fria porém amena
Que espanta da alma
Tudo aquilo que envenena.

Água que se emoldura pela mata
Que fala com silêncio de útero materno
Que ensina como mãe bondosa
Que tudo é divino mas nada é eterno.


Kátia Bicalho – 10/01/2016 – Bonito - MS

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