Hoje a chuva desabou
E o rio transbordou.
Hoje a taça também transbordou
E o vinho derramou.
A chuva inundou até o teto
Pela telha que trincou
O vinho transformou o homem em arquiteto
E vários castelos ele desenhou.
A chuva com seu barulho que acalma
O vinho com a última gota que transtorna
A chuva com o rio barrento se misturou
O vinho em noite sangrenta findou.
Kátia Bicalho – 16/01/16
Nenhum comentário:
Postar um comentário