Ao ouvir o som da notificação do celular
Disse baixinho, calma, espere!
Pé ante pé, levantei-me do catre, silenciosamente
Olhei a mensagem insignificante.
Debrucei o corpo sobre o colchão novamente
Recostei a cabeça no travesseiro encostado à cabeceira.
Fiquei mais um tempo de olhos fechados
Até a vontade de não fazer nada passar.
Em câmera lenta fui colocando a coluna ereta.
Dobrei mansamente o cobertor cheio de corações.
Olhei o cãozinho pachorrento aos meus pés:
Psiu! Não me acorde!
Kátia Bicalho – 05/11/2016
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