O engarrafamento de tão extenso estancou,
No passeio o pedestre tropeçou,
No barro, o salto do sapato afundou, e
A minha vaga do carro o “flanelinha” alugou.
Mesmo assim o dia seguiu em frente,
Passou um cachorro que o excremento no chão depositou,
E o dono, sem noção, não recolheu em um recipiente
E um distraído, ao telefone, pisou displicente.
O tupiniquim com o fio no ouvido
Se esbarrou em mais um outro que estava retraído.
Um caminhão passou e água de chuva nos dois jogou
E cada um seguiu seu caminho se perguntando qual será a
próxima cena de pavor.
Kátia Bicalho – 24/11/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário