Virei uma
andarilha iniciante
E parti para
uma caminhada sem rumo.
Nela não
precisarei de sola de sapato
Pois o
caminho começou dentro de mim.
Deixei-me
levar pelo estar,
Por ser como sou,
Por ficar só
e comigo
E entender
que não é castigo.
Estou
vagando por todos os meus órgãos
Deixando o
tempo me comandar como à um potro.
Ser
responsável e responder por minhas escolhas
E não me
culpar pela escolha do outro.
Doce
devaneio,
Descompromisso
saudável,
Tapete na
sala, música doce,
Corpo leve e
mente sã.
Devagar bem devagarinho,
Inércia no
andar.
Muita paz na
estrada
E um longo caminho para trilhar.
Kátia
Bicalho – 01/01/2017
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