Meu lar é o silêncio da noite
No espaço infinito e solto
Negra pintura estrelada
Tempo inexistente porém, inesgotável.
Nesse mundo não tem gravidade
Anjos flutuam como estrelas no céu
Dançam como se ouvissem serenamente,
Tocado em harpa, o Bolero de Ravel.
No meu lar me sinto em casa
Onde banho e perfumo minha alma nua
Busco luz e energia
Par enfrentar as adversidades da rua.
É meu cantinho infinito
Minha fonte de calor
Meu caderno pautado
Com meus poemas de amor.
Kátia Bicalho – 13/08/2016
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