Tem gente louca demais!
Fico de cara, ôh meu!
Como Pode?
Cai no chão, levanta e nem sacode.
Gente que grita, fala alto.
Tem gente que bate em alguém,
Tem gente que corta órgãos. Como gente?
E nem dá bola para ninguém.
Gente maluca, sem dente e sem peruca
Gente que um dia foi criança
Mesmo que não dê para acreditar
E, agora na vida, só lambança para contar.
Segure o pé para lá não chegar
O limite é frágil e tênue
Entre lá e cá
Melhor em cima do rabo sentar.
E a vida continua, nessa simplicidade rotineira
Na loucura de pedra na peneira a rodar.
Sempre se colhe o que se semeia
Tendo tudo ou nada para semear.
Kátia Bicalho - 04/11/2018