Nunca morri por amor
Não sei mesmo se vivi também
Preciso me redimir
Se o tempo ainda permitir.
Posso amar e me entregar
Querer morrer de amor
Quando em meu braço
Tiver alguém para apertar.
Meu desejo ficou no passado
Talvez esteja a caminho
Tão lento, que se amor chegar
Vai perder o tempo de gostar.
Cada um vive o que reservou sua sina
Cada passo dado é como um ponto eliminado
Os encontros e desencontros
Todos são computados.
Assim de débito e crédito
Seu saldo vai sendo ajustado
Nessa poupança moribunda
A maioria no final se afunda.
Quem não é guerreiro
Que se cuide
Há tanta competição
Combatente forte, morto com arma na mão.
Kátia Bicalho- 04/11/20187
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