sexta-feira, 12 de junho de 2020

O Lote



O Lote, ah! O Lote!
Vamos ver o lote? Hum! Não tem jeito de ver
Virou estacionamento de “busão”
Ninguém sabe o que tem do lado de lá.

Para minha grata surpresa
Consegui no lote entrar
Foi tanta sintonia
Que quase me pus a chorar.

As árvores que plantei e não reguei
Grandes estão, com frutos a produzir
Algumas imensas, copas altas
Com troncos grossos e retorcidos.

Colheita de mamão, mandioca
Fotografia da manga, da lichia
As verdinhas cresceram
E eu não estava ali.

Agora, a expectativa do retorno
Para podar galhos, cuidar das raízes
Colher frutos, interagir com a natureza
Tão soberana, generosa e cheia de beleza.

Novos projetos vão se desenhando
Da casinha de boneca a construir
Uma rede a pendurar, depois balançar
Novo amor adentrar com mãos para afagar.


Kátia Bicalho – 22/01/2020

Nenhum comentário:

Postar um comentário