O Lote, ah! O Lote!
Vamos ver o lote? Hum! Não tem jeito de ver
Virou estacionamento de “busão”
Ninguém sabe o que tem do lado de lá.
Para minha grata surpresa
Consegui no lote entrar
Foi tanta sintonia
Que quase me pus a chorar.
As árvores que plantei e não reguei
Grandes estão, com frutos a produzir
Algumas imensas, copas altas
Com troncos grossos e retorcidos.
Colheita de mamão, mandioca
Fotografia da manga, da lichia
As verdinhas cresceram
E eu não estava ali.
Agora, a expectativa do retorno
Para podar galhos, cuidar das raízes
Colher frutos, interagir com a natureza
Tão soberana, generosa e cheia de beleza.
Novos projetos vão se desenhando
Da casinha de boneca a construir
Uma rede a pendurar, depois balançar
Novo amor adentrar com mãos para afagar.
Kátia Bicalho – 22/01/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário