Gente, com que saudade me lembro
Da minha primeira infância
Rodeada de vaga-lumes ao anoitecer.
Na cabeça infantil
Fazia do bichinho de luz, minha lanterna e
Saíamos pelo quintal, em busca de aventuras
Numa relação de cumplicidade.
O céu descia ao chão
Pois estrelas piscavam dentro e fora do porão
E o céu se estendia pela rua
Polvilhado de pontinhos luminosos.
Já não os vejo mais, meus companheiros da infância
Nessa época de luz de led.
Vejam essa história:
Outro dia apareceram na casa da minha sobrinha
Quando o fogo devorava as matas pelas bandas de lá.
Ela desesperada enviou mensagem:
Seres extraterrestres invadem minha casa!
Ao ver a foto quanta graça achei e que alegria senti
Ao reconhecer meus amigos de infância .
Dos tempos de criança pra cá
A vida seguiu seu fluxo, seu trajeto,
Ora com eles, ora com elas, ora com lumes
Às vezes vaga, mas com gostosas lembranças de vaga-lumes.
Kátia Bicalho - 07/11/2020
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