Meu corpo
não mente,
Delação
premiada sobre minha própria vida.
Tempo gasto
em grande parte
Com sono,
comida e ócio.
Quero uma
fonte nova de energia e sonho
Onde gaste
mais do que recebo em dádiva.
A cabeça
está no pescoço
Mas o
pescoço sofre com a pressão da tensão.
Pele que
fala, cabelo que se espalha,
Voz que some
e não se percebe,
Poltrona que
afunda com peso das horas,
Pé que doí mas
não se sente.
Levanta,
vai, faz o que tem que fazer.
O carma não
espera e a noite não descansa.
O sol aparece
e se oferece sem discórdia,
O dia amanhece
sem criança pulando corda.
Kátia
Bicalho- 28/07/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário