terça-feira, 1 de agosto de 2017

Gasto do Tempo

Meu corpo não mente,
Delação premiada sobre minha própria vida.
Tempo gasto em grande parte
Com sono, comida e ócio.

Quero uma fonte nova de energia e sonho
Onde gaste mais do que recebo em dádiva.
A cabeça está no pescoço
Mas o pescoço sofre com a pressão da tensão.

Pele que fala, cabelo que se espalha,
Voz que some e não se percebe,
Poltrona que afunda com peso das horas,
Pé que doí mas não se sente.

Levanta, vai, faz o que tem que fazer.
O carma não espera e a noite não descansa.
O sol aparece e se oferece sem discórdia,
O dia amanhece sem criança pulando corda.


Kátia Bicalho- 28/07/2017


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