sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Sonhos ( música)

Poder Espiritual
Pureza original
Alma em forma de luz!

Verdade que me conduz
Paz divina que seduz
Equilíbrio libertador!

Pai supremo, o seu amor
A minha’alma iluminou
Pai supremo o seu amor
A minh’alma iluminou!

Amor transformador,
Amor transformador,
Amor!!!


Kátia Bicalho – 26/01/2018

Uma Casa ou um Lar

Uma casa é uma casa
Mas pode ser um apartamento
Um barraco, um flat
Até mesmo um “apertamento”.

Uma casa é uma casa
Mas não é um lar
Um lar é a energia da casa
Ém barro o empoderamento da energia sobre a casa.

Lar é vínculo, é vida
É aconchego até dentro do desassossego
É ali meu lugar
Home sweet home!!!

Se a casa não é um lar
É hora de se mudar
É preciso recomeçar a busca
Para o seu cantinho, com sua rede, encontrar.




Kátia Bicalho – 17/08/2017

Posso Ajudar?

Em que posso ajudar?
A sua dor não posso curar,
Mas ao seu redor
Algo posso melhorar.

Posso estar presente
Para você sempre ligar
Criar um vínculo maior
Mas aí não posso estar.

Posso telefonar e dar boas novas
Fazer rir e voltar a cantar.
Sei que às vezes precisa de colo
Por isso pela sua saúde sempre oro.

Posso clicar no watzap
Ás vezes no telefone teclar
Mas não suporto ouvir "mimimi"
Então rapidamente irei desligar.

Posso te contar as novidades
Te alertar para algum perigo
Porém seu estilo irônico
Peço que o transforme em cômico.

Posso pagar a conta esporadicamente
E um presente bacana te dar,
Mas, a sua carga pesada,
No meu lombo não será levada.

Posso não te conhecer direito
Nem entender o seu tempo e destino
Muito menos sua missão, mas meu sexto sentido
Não falha ao chegar a uma conclusão.

Posso sair de vez em quando
E num boteco com você me alegrar
Mas as suas falas inconvenientes
Eu não preciso escutar.

Do seu cão posso cuidar
Em alguns lugares o levar.
Posso limpar sua casa
E sua agenda organizar.

Posso até te dar ouvidos
Escutar seus problemas e aconselhar
Mas as decisões mais duras
Cabe a você tomar.

Posso te ajudar assim
Ou está pouco para você e para mim?
Mas quem dará o veredito
É o meu perdão e o meu grito.


Kátia Bicalho – 19/12/2016

Possibilidade

Verdes montes, céu azul
Verde mar, onda azul
Negro céu, branca areia
Brilhos de estrelas, forte luz do sol.

Horizonte vislumbrado, desejado
Linha longínqua que mais se afasta
Ao tentar se aproximar
Busca insana ao longe
O que dentro está.

Tudo é possível
Até o impossível,
Até ser partido por um raio
Ao encontrar seu esperado amado.


Kátia  Bicalho – 02/08/2017

Pés, ai meus pés

Quão importantes eles são
Perfeitos, pequenos, completos
A cada passo um sapato
A cada calo uma dor.

Salto alto, baixo, médio
Luiz XV, Anabela, sapatilha,
Chinelo, bota, scarpins
Todos deixam uma marca explícita.

Pés, ai meus pés!
O ai dos pés!
Uai é pé ué!
Ainda por cima tem chulé!

Olho para eles e embaixo
Enxergo o mundo aos meus pés.
Obrigada pezinhos,
São feios, porém bonitinhos!

Kátia Bicalho – 30/08/2017


O Telhado Quebrado

Olho para cima e vejo
Que não tem telha no teto observado.
Tem buraco, peça quebrada
E madeira meio envergada.

O telhado está todo quebrado,
Feio e mal conservado.
Quando a chuva cair
Goteira vai dar até quase ruir.

As gotinhas de água
Pingarão pela casa
Os baldes serão resgatados
E em cada um, um barulho engraçado.

O telhado continuará furado
Pois se subir na soleira
Terá de pisar com cuidado
Senão via piorar seu estado.

Nada é perene e infinito
Toda matéria se transforma.
Por isso quando olho o telhado
Vejo um piso molhado.


Kátia Bicalho – 18/04/2017

Ninho Estranho

Ninho é sempre ninho
Preparado ramo a ramo com carinho
Para receber com muito amor
Aquele que sairá do ovinho.

É alegre e quentinho
Tem água e comida no biquinho
Tem asa para aquecer e
Para o pequeno ser proteger.

O tempo vai passando
O ninho se transformando
O ser crescendo, amadurecendo
E ninguém vai percebendo.

Aí, um dia, ele fica vazio e frio
O olhar então se volta para esse mundinho
E apesar de ser o mesmo cantinho
Vira um grande e estranho ninho.

Isso dói e dói para valer
Aceitar, acatar, resignar, acolher.
Nem sempre é tão simples assim.
Ressignificar é o melhor a fazer.


Kátia Bicalho – 23/08/2017