Ninho é sempre ninho
Preparado ramo a ramo com carinho
Para receber com muito amor
Aquele que sairá do ovinho.
É alegre e quentinho
Tem água e comida no biquinho
Tem asa para aquecer e
Para o pequeno ser proteger.
O tempo vai passando
O ninho se transformando
O ser crescendo, amadurecendo
E ninguém vai percebendo.
Aí, um dia, ele fica vazio e frio
O olhar então se volta para esse mundinho
E apesar de ser o mesmo cantinho
Vira um grande e estranho ninho.
Isso dói e dói para valer
Aceitar, acatar, resignar, acolher.
Nem sempre é tão simples assim.
Ressignificar é o melhor a fazer.
Kátia Bicalho – 23/08/2017
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