Olho para cima e vejo
Que não tem telha no teto observado.
Tem buraco, peça quebrada
E madeira meio envergada.
O telhado está todo quebrado,
Feio e mal conservado.
Quando a chuva cair
Goteira vai dar até quase ruir.
As gotinhas de água
Pingarão pela casa
Os baldes serão resgatados
E em cada um, um barulho engraçado.
O telhado continuará furado
Pois se subir na soleira
Terá de pisar com cuidado
Senão via piorar seu estado.
Nada é perene e infinito
Toda matéria se transforma.
Por isso quando olho o telhado
Vejo um piso molhado.
Kátia Bicalho – 18/04/2017
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