Minha arte é feita de pedras.
Frias? Nunca!
As pedras da minha arte
Tem nome, endereço e identidade.
Minha arte tem pedras do rio de Zizito, da Márcia
Do quintal da minha casa, da minha terra natal
Pedras das férias da Rita, do rio de Milho verde,
Pedras de Ouro Preto, das minas de Minas Gerais.
Tem pedras da Keila, da Dinalva, da Karine, da Giovana
Do Mercado Central e tantas mais!
Tem pedras da rua, da calçada, da construção e afinal
Tem pedra até sem pecado original.
Tem pedras da casa do rei,
Com detalhes tão pequenos de nós dois!
Pedras cheias de emoções, enfim
Tem pedra de Cachoeiro do Itapemirim.
Tem pedras do império da Fátima,
Das dores de Dolores, da pureza da Marilene
Da jovialidade da Lídia, da doçura da Suely,
Veja bem! Pedra, que até gosto tem!
Pedras vivas cheias de contos e encontros.
Arte feita de paciência, colando ponto a ponto
Arte de cantos e encantos, energia boa,
Esperança viva, cujo grito na rocha ecoa.
Kátia Bicalho – 21/10/2018
Parabéns!Linda homenagem às pedras!
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