Ha, ha, ha, ha, ha , ha, ha
Quanta graça vou achar
Do palhaço todo pintado
E com o nariz vermelho, “embolotado”.
O nariz é removível
E passou a ter vida própria.
Ficou preso muito tempo
Dentro de uma caixa quebrada.
Certo dia, porém, esse nariz se rebelou
Resolver se libertar
Foi visto em muitos lugares
Até, enfim, se fixar.
No cotovelo da meretriz
Ele achou de se encaixar
Coube como dedo no nariz
E ali passou a habitar.
Quem vê não entende
Esse encaixe singular
Mas para quem para de rir
Outra dor quer abraçar.
Kátia Bicalho – 20/11/201
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