O amor cantado em trovas e sambas
Faz filhos, famílias e escravos.
Mãe, escrava do amor, do filho
Sempre leva as chibatadas e a culpa pelo dissabor.
Lei teria que ter
Para libertar a mãe do amor
Pois amor em demasia
Faz sofrer e haja terapia.
Palavras soltas, monótonas
Cansativas e enjoativas
Zumbem no ouvido em disparate
Tentando dar ao enredo melhor destaque.
Mas tudo tem final
Queira ou não queira seu coração
Pois, aí o desconto é fatal
E a colheita não dará opção.
Kátia Bicalho – 28/07/2019
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