A frase dita a quem
Dessa vida já se ausentou
Quer dizer, para ele o eterno
E, para quem fica, um céu ou um inferno.
O choro reprimido, o choro oco, contido
A falta de choro, a ilusão do decoro
O desconhecimento da realidade
Acima de tudo, a vaidade.
Vi no olhar, vi na aura
O invólucro importando
mais que o conteúdo inerte.
Esqueceu de tudo. Tudo
o quê?
Às vezes o real não é memorável.
Com certeza haverá
reposição
A fila anda mesmo na
contramão
A beleza encanta, enquanto
o julgamento arranca de si
O próprio Deus e a
esperança.
Kátia Bicalho –
13/10/2019
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