O fim do começo,
O fim sem começo,
O fim graças ao serafim,
O nada pois, não tem começo nem fim.
A utopia escorreu pela pia,
O homem amado pelo ralo da galeria,
A adrenalina pela serpentina,
O contralto pelo mato alto.
O batom do lábio rosa pelo pescoço
O gosto pelo tira gosto
O toque pelo reboque forte
O aroma do amor pelo da morte.
Tudo foi trocado, destoado, alterado
Foi destruído e não reconstruído
Foi destituído e não substituído
Foi tudo, foi nada do que poderia ter sido.
Kátia Bicalho – 16/102019
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