E agora Joaquim?
Sem Josés, sem “azuis celestes”,
Sem joelho, joanetes e “janetes”
Sem o teu e o meu preciosismo
Sem foguetes e sem festas com ilusionismo.
Nem de longe a prepotência acentuada
Contrastando com um jeito meio meigo de ser.
O poder, o discernimento, o comando,
Nada mais faz parte de você.
Agora o corpo obeso, teso, duro
Tem a memória presa em algum neurônio caduco.
É como uma espada que nos golpeia e mostra que,
Nada será eterno, apesar da gravata e do terno.
Kátia Bicalho – 11/10/2019
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