Não existe solidão
Após a invenção da caneta e do papel:
O papel me escuta através de sinais
O pergaminho branco
Dividido simetricamente em laudas
Me ouve tranquilo e imparcial, registrando para a história
O que na memória não ficará.
Amigo mais fiel não há
Pois meus segredos nunca irá revelar
Vai guardar por anos a fio
E mais tarde muitos risos provocará.
Kátia Bicalho – 20/12/2018
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