domingo, 1 de setembro de 2013

Minha mãe


Grande mulher
Companheira sem igual.
Ficava à direita do pai
Em positivo aval.

Bonita inteligente, cristã e boa leitora.
Da bíblia sabia de cor o sermão.
Palavra cruzada, qualquer coisa,
Sempre atenta com um livro na mão.

No forno de lenha, fazia quitandas
Pães, broas, tudo na gamela e com farinha de trigo.
Gente, era muita coisa gostosa
Ainda sinto o gosto do doce de figo.

Almôndega e carne de panela
Ficavam na lata sob a banha de porco.
O doce Sônia e o Amor em Pedaços
Qualquer quantidade ainda era pouco.

Sua beleza sempre encantou
Pois mesmo passados os janeiros
Muito viçosa ficou.
Sorte de quem a puxou!

Saudade intensa dessa guerreira
Que nos bastidores da vida,
Com humildade e bondade,
Muitas lições de  amor e fé ensinou .
.


Kátia Bicalho – 03/08/13

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