domingo, 1 de setembro de 2013

Sem paixão



Sempre leio poesias
Imagino como sofrem os poetas
Penso ser amor não correspondido
Ou paixão numa ilha deserta.

A inveja me destrói
Pois escrevo vários versos
E no meu coração
Nem amor nem paixão.

Falam em lua, estrela e dor
Como se vivessem na boemia
Escrevo no meu microcomputador
Enquanto a panela esfria na pia.

Lá fora buzinam, sombra e luz
Dias secos de inverno perverso
Só as folhas caídas no chão
Trazem dor para meu verso.


Kátia Bicalho – 25/07/13

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